
Existem coisas indiziveis, palavras marcadas, frases inacabaveis. Por vezes, passo o risco, transponho o limite com o proposito de redelimitar um terreno ancestral. Sera isso sentido aventureiro e visionario, proprio de um desbravador ou insensatez infantil, digna de pena e escarnio?
Somos todos ridiculos ou se calhar, estamos apenas expostos ao risco de nos tornarmos ridiculos, de sermos tomados por ridiculos ou ainda, o mais infame de todos, sermos ridicularizados!
O sufixo (ado) me remonta a um sentido de violencia... atormentado, hipnotizado, alucinado. Ridicularizado e pesado, feio e desinteressante. Sao minutos, momentos, olhares, encontro de olhares, uma infinidade de bater de pestanas, risos, sorrisos, esgares...
Destrocos para serem removidos, escombros cada vez mais pesados e discrepantes, efemeridades eternas, enfermidades internas.
E com um sem fim de palavras, finalizei nosso encontro. Saudade no peito fez-se murmurio, lamentacao! Com tempo, saudacao.
Para que tantos sonhos, tantos desejos? Tamanha ambicao so leva a ambiguacao, decepcao!
Solicita, a sensatez me visita com determinacao, preocupacao de uma leal amiga, ainda dos tempos ancestrais. Seu zelo protector e promotor de um inconsciente furor. Ansia de quem nao viveu o que e seu.
Quando tudo que foi devastado se misturar as entranhas da Terra e a ela se confundir, teremos assim algo para segurar nossas raizes.
Jamais mutilar o espirito em leviana curiosidade! Caracter vulneravel e nauseante, honra ingloria e persona nercia! Oh, seu tolo de influencias virulentas, foste vitimado. Deixa que te elucide pobre cao nefasto, es o pueril desnaturado... foste violado! Por ti proprio atraicoado, cobarde miseravel!!!