
E com uma fisgada em meu amago me despeco de ti. Ruptura em meu corpo, meu sexo, meu paradoxo...
Um coracao palpita na escuridao, ha sinal de vida apesar de tudo. Vida que brota do estupido instinto de sobrevivencia, e fisico, animalesco... nao e racional!
Despedacada, espancada, ultrajada, usurpada... para onde ir?
Periodo de tormenta se instala, a flor da pele a natureza se vinga, ensina, instrui!
- Mulher flagelada... crianca prematura, poe-te de pe pobre criatura. As tuas lagrimas secam teu espirito, teu esgar endurece esta terra, teu ar vicia o ambiente. Desaparece aberracao indecente!
Nao sabes amar,so sabes desejar.
Nao sabes manter,so sabes usar.
Nao sabes ensinar,so sabes fazer.
Nao sabes admirar,so sabes cobicar.
Nao sabes criar,so sabes refazer.
Nao sabes aprender,so sabes copiar.
Nao sabes viver,so pensas em vencer!
Dito isto, a formiga seguiu em frente... e me dei por feliz pela minha pequenez!